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Resenha – A Morte é um dia que vale a pena viver

Quem me conhece sabe que eu evito falar sobre a morte.

Apesar de ser da área da saúde, ter trabalhado no hospital por tempo suficiente para ter vivenciado a morte de pacientes, a morte ainda é algo difícil de lidar, sendo um tema evitado por mim.

Estava desejando ler este livro há bastante tempo, e calhou que um clube do livro da minha cidade o escolheu para a leitura do mês. Confesso que estava com medo de me compromissar e não dar conta de terminar a leitura, afinal, após me tornar mãe a leitura estava cada vez mais longe de mim.

Decidi me arriscar assim que, em um curso online na minha área o Tedx Talk da autora ter sido indicado, me deixando ainda mais curiosa para saber o que tinha neste livro que encantava e transformava as pessoas.

O curioso é que este livro fala mais de vida, do que da morte em si. Mesclando experiências pessoais com reflexões muitas vezes desconfortáveis mas muito necessária para que possamos viver melhor, com mais consciência.

Em relação à maternidade, esta passagem me marcou muito, pois muitas vezes é mais fácil focar no cuidado de outro do que no autocuidado, tema cada vez mais importante e ligado à saúde mental.

Grifei grande parte do livro, me emocionei e me identifiquei em muitos relatos desta médica especialista em cuidados paliativos.

Achei muito simbólico e espetacular o capítulo onde a médica relata ter encontrado explicação sobre o processo ativo de morte de acordo com a medicina oriental, com a dissolução dos quatro elementos: terra, água, fogo e ar.

Outro capítulo que deve ser lido com atenção trata dos cinco maiores arrependimentos descritos por pacientes em estágio terminal.

O primeiro deles é não ter priorizado as próprias escolhas em vez de ter feito escolhas para agradar aos outros, algo que estou tentando me policiar para deixar de fazer cada vez mais. O segundo é o arrependimento de ter priorizado tanto o trabalho, algo tão comum nos dias de hoje. O terceiro é de não ter tido coragem para expressar os sentimentos. O quarto fala sobre não aproveitar mais o tempo junto aos amigos. E o último é o arrependimento de não ter se permitido ser feliz.

Tenho certeza que você irá se identificar com algum deles!

Indico de olhos fechados para qualquer um que deseje viver melhor os dias que nos restam, pois como a autora mesmo relata “não estamos apenas vivendo, mas morrendo a cada dia”.

Você já leu este livro? Se sim, me conte aqui nos comentários o que achou dele?

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Book Tip: Como Ser Uma Parisiense em Qualquer Lugar do Mundo

Sempre fui muito curiosa para ler este livro afinal, as parisienses são consideradas as mulheres mais elegantes do mundo. Na minha viajem de fim de ano, estava em Matinhos-Pr, e em uma feirinha havia um stand daqueles que vendem livros por R$10,00. E lá estava ele, pedindo para ser meu. tudo bem que pelas condições as quais ele se encontrava era perceptível que era um livro usado, muito folheado, mas mesmo assim acabei levando-o e pude chamá-lo de meu.
A sinopse:
 
“O que torna a mulher francesa tão única e irresistível? A pergunta, que já foi feita milhares de vezes, agora é respondida de forma definitiva por quatro parisienses tão autênticas e charmosas quanto diferentes entre si. 
Em uma abordagem nova e divertida sobre o que é realmente ser uma parisiense hoje em dia — como elas se vestem, se divertem e se comportam —, a embaixadora da Chanel e musa da Lancôme Caroline de Maigret, a escritora Anne Berest, a produtora Sophie Mas e a jornalista Audrey Diwan são surpreendentemente francas e sem rodeios. Falando sobre filhos, relacionamentos, trabalho, estilo, cultura e muito mais, revelam seus segredos e defeitos, fazem piada dos próprios sentimentos e comportamentos complicados, e até admitem ser esnobes, um pouquinho egocêntricas e imprevisíveis. Mandonas e cheias de opiniões, sim, mas também meigas e românticas. 
Como ser uma parisiense em qualquer lugar do mundo é um livro divertido e inspirador que desvenda o jeito de ser das francesas, mostrando o que elas pensam sobre estilo, cultura, comportamento e homens. Com dicas nem sempre politicamente corretas, é claro…”

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Li ele em poucas horas, pois há bastante fotos e desenhos por entre as páginas. É muito interessante poder ver o mundo feminino através de outra cultura. Há dicas preciosas de estilo e beleza, além de receitas e contos aqui e ali. Leitura descontraída, que você pode folhear as páginas sem seguir uma ordem, ou mesmo recorrer sempre à ele quando houver alguma dúvida.
Não curti muito a parte dos relacionamentos, pois as francesas são muito adeptas de relacionamentos corriqueiros, são a favor de possuir amantes e nunca vão para a cama sozinhas, não importando quem seja o escolhido.
Tirando isso, é um livro precioso com várias dicas que vão desde como servir um jantar, até sugestão de jogos para fazer com os amigos. As dicas de beleza e estilo são as que eu mais gostei. Tem receitinhas caseiras, peças chaves no guarda-roupa e assuntos como aceitação do próprio corpo.
Leitura fluída e gostosa. Super indico.
 
Você já leu este livro? Conta pra mim nos comentários o que achou!
 
Um Beijo!
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Book Tip: A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar

Imagine uma menina com câncer. Se isto te lembra este outro livro, você está no caminho certo. Esther Earl é a menina que inspirou John Green a criar seu aclamado livro ” A Culpa é Das Estrelas”. Apesar disso, Esther é bem diferente de Hazel. Como na introdução do livro, escrita pelo próprio John Green, a história de Hazel não é a história de Esther. Infelizmente. Digo infelizmente pois Hazel teve a sorte de vivenciar o amor em seu pouco tempo de vida, enquanto Esther ainda sonhava com seu primeiro beijo!
Esther foi diagnosticada com câncer na tireoide ao 12 anos, porém finalizou sua jornada aqui na terra pouco tempo depois de completar 16. E é sobre estes quatro anos vivendo com a doença que este livro descreve. Trechos tirados de seu diário, informativos de sua situação no hospital escrito pelos seus pais, depoimentos de amigos conquistados via internet (os nerdfighters – incluindo John Green). Este livro nos mostra como uma pessoa pode ser extraordinária com tão pouca idade, mas com uma fé inabalável e otimismo até nos momentos mais difíceis.

 

Confesso que tenho uma quedinha por sick-lit (gênero literário que traz um protagonista com alguma doença), devido à melancolia trazida por ele e à reflexão ao final da leitura. Mas poder vivenciar uma história de vida como esta, a qual foi real, é uma experiência para mudar vidas.
Esther aparece como uma adolescente madura em relação ao seu diagnóstico. Com o sonho de se tornar escritora e uma relação bem realística com seus pais. Sabe aquela relação de alto e baixos? É assim que Esther demonstra o seu dia-a-dia: com emoção, fé, força imensurável e coragem para enfrentar o desconhecido. Com certeza um livro que deve ser lido por todos.
Minha frase favorita do livro:
“Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz.”
 
Esta frase inclusive está na contracapa do livro. Ela resume bem a pessoa que Esther foi.
Você já leu o livro? Também mudou um pouquinho sua vida? Me Conte!
 
Um Beijo!
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Movie Tip: Para Sempre Alice

Adoro assistir filmes que me fazem pensar. Aquele filme em que você tem empatia pelos personagens e se imagina na mesma situação daquela pessoa, ou mesmo das pessoas ao redor. E foi exatamente isto o que este filme me fez sentir. Demonstrando o avanço da Doença de Alzheimer que atinge precocemente uma professora, traz uma emoção que poucos filmes nos passam.
A sinopse:
A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguistica. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.

A atriz Julianne Moore realmente performou uma atuação merecedora de um Oscar!. A gente sente o sofrimento dela conforme o esquecimento vai ficando mais frequente em seu dia-a-dia. Uma doutora em linguística, apaixonada pelas palavras já não consegue se recordar das mesmas. A agonia é enorme! Neste filme além de vermos sua perspectiva e até o seu pensamento em tentar o suicídio, é abordado também a visão das pessoas ao seu redor. Sua filha que possui o mesmo provável diagnóstico a qual se afasta de sua mãe para poder viver o pouco tempo são que lhe resta, o marido que segue sua vida cedo demais não provendo o apoio necessário, e a filha afastada que larga tudo para cuidar da mãe. Um filme com uma sensibilidade extrema o qual indico para todos. Vale super a pena!

O Trailer:
Fiquei super interessada em ler o livro o qual o filme foi inspirado. É da autora Lisa Genova e foi publicado no Brasil pela editora Nova Fronteira.
Já leu ou assistiu o filme? Gostou?
Deixe sua opinião!
Um Beijo!
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03 Livros que Mudaram Minha Vida

Sempre fui uma leitora voraz. Trocava fácil uma tarde de televisão para me perder por entre as páginas dos livros. Comecei a ler bem novinha, e devido a timidez, os livros sempre foram meus melhores amigos. Sei que estou em débito com o blog ao trazer dicas e resenhas de novos livros, mas é que estou numa ressaca literária daquelas sabe? Não? Vou explicar: ressaca literária acontece quando você lê algo que te deixa apaixonado e acha que nenhum livro vai ser bom o suficiente para tirar isto de você. Sim…estou tentando sair dela – estou lendo Garota Exemplar neste momento – mas ano passado fiz uma maratona de livros com o assunto Segunda Guerra Mundial que me deixou assim! 
E isso nos leva aos 03 livros que mudaram minha vida:

O diário de Anne Frank: Pensa em um livro que te faz refletir, te coloca no lugar da outra pessoa e faz você vivenciar o que ela está presenciando no momento. É esse! Além da escrita extremamente inteligente (Anne Frank era uma menina precoce – o que podemos entender devido ao que ela passou), as reflexões dela nos fazem olhar nossa vida com outros olhos. Vale a pena ler!
A menina que roubava livros: Escrita maravilhosa, este livro me emocionou do começo ao fim. Apesar de ser ficção, é tão bem ambientado que nos faz sentir como se estivéssemos naquela época, acompanhando o crescimento da pequena Liesel Meminger. Vale também ressaltar que nunca vi uma morte com características tão humanas como aquela retratada no livro. Seus relatos apenas deixam o livro ainda mais rico em detalhes. É uma leitura indispensável para qualquer um.
Toda a séria Harry Potter: Sim, sou pottermaníaca desde pequena. Comecei a ler os livros quando tinha 12 anos (cadê minha carta que nunca chegou? Deve ter sido o Errol que se perdeu em alguma tempestade :P), e seu mundo mágico ainda faz parte da minha vida. Os lançamentos dos livros e dos filmes acompanharam minha adolescência, e crescemos juntos, eu, Harry, Rony e Hermione, vivenciando os mais variados acontecimentos e dúvidas desta época. Posso dizer com toda certeza que foi Harry Potter a cereja do meu bolo quando se fala em leitura. A meu mundo não seria o mesmo sem esta série! 
Estes foram os livros que marcaram minha vida, e o de vocês? Contem para mim. Quem sabe compartilhamos algum interesse em comum?


Este post faz parte da blogagem coletiva do Rotaroots, um grupo de blogueiros saudosistas que resgata a velha e verdadeira paixão por manter seus diários virtuais. Quer participar? Então faça parte do grupo no Facebook.

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